SÃO GOTARDO: prostíbulo de menores tinha ‘puxadinho’ na Assessoria do juiz
MAIO LARANJA | EXCLUSIVO
SÃO GOTARDO: prostíbulo de menores tinha ‘puxadinho’ na Assessoria do juiz
Acusados foram julgados e absolvidos secretamente; escândalo permaneceu abafado — até agora
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"Dream team" da Operação Abafa Geral |
Manoel Almeida*
27 de maio/2025
Logo que um grupo de empresários de São Gotardo foi denunciado por aliciar e estuprar menores de idade, o TRIBUNAL DO CRIME e agregados (polícia, Ministério Público e órgãos de comunicação) trataram de abafar o escândalo. Dentre os acusados estava o influente empresário HONÓRIO HIROMITSU SATO, mais conhecido como GOGÓ (foto), sócio da BAC Beneficiamento de Hortifruti Ltda. e dono de um sítio locado para eventos da alta sociedade — o Águas de Março.
Diferentemente do que poderia se esperar de um caso dessa gravidade, os estupros coletivos em série não ganharam os holofotes. Isso porque GOGÓ é marido da servidora ISABEL PESSOA BERNARDES, que na época chefiava o Gabinete da Assessoria do juiz ADEMIR BERNARDES DE ARAÚJO FILHO, então recém-chegado à Comarca. Se o caso vazasse, o vínculo do acusado com a servidora seguramente traria danos à imagem do tribunal mineiro, que, convenhamos, nunca foi um exemplo de probidade.
Assim, apesar da sua proximidade diária com o cônjuge do acusado — ISABEL participava direta e ativamente de todas as decisões judiciais proferidas —, o magistrado não se declarou suspeito para julgar, dispensando a remessa dos autos para apreciação de um juiz imparcial. Ademais, com a Operação Abafa Geral, os riscos de futuros questionamentos quanto à lisura do feito eram mínimos.
De acordo com a legislação, o juiz não pode atuar em uma causa se ele for interessado no julgamento em favor de qualquer das partes (CPC, art. 145, IV). Por outro lado, a transparência é um princípio constitucional, sendo proibido processos judiciais secretos, incluindo os sob segredo de Justiça. O processo foi julgado na surdina, culminando na absolvição de GOGÓ, que foi considerado "inocente", sendo desprezados todos os elementos probatórios em sentido contrário. Ninguém foi preso.
Os abusos eram consentidos pelas próprias mães das vítimas, que entregavam as filhas mediante pagamento. As famílias eram de baixa renda, oriundas, principalmente, do interior do Maranhão. Algumas das orgias ocorreram na sede de uma propriedade rural cedida por um dos criminosos. GOGÓ era um dos frequentadores. Fontes idôneas ouvidas pelo Justiça pra Todos disseram que GOGÓ pagou para uma das famílias se mudar de São Gotardo e recomeçar a vida em outro estado. Após a absolvição, os acusados continuariam a manter relações sexuais com menores.
Atualmente, ISABEL ocupa o cargo de escrivã da 2ª Vara, respondendo diretamente à dra. DIELLY KARINE MORENO LOPES, juíza-diretora do Foro. "Ela é terrível", disse um advogado da Comarca, referindo-se à escrivã, em outro contexto. DIELLY não quis comentar o caso; tampouco negou ter havido irregularidades no julgamento. Até o momento, ISABEL e o Dr. ADEMIR também não se pronunciaram. Eles foram avisados com antecedência sobre o teor desta matéria.
(*)
Empresário desde 1997, advogado há 16 anos, atualmente licenciado,
jurista, crítico, comunicador e comentarista, pós-graduado em Direito
Civil e Direito Processual Civil, ex-servidor público
judicial, cursando Tecnologia em Investigação Forense e Perícia Criminal
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