EXCLUSIVO: vigilante forense sob suspeita de trabalhar drogado em São Gotardo; empregador não nega

TRIBUNAL DO CRIME | 3ª TEMPORADA

Vigilante forense sob suspeita de trabalhar drogado em São Gotardo; empregador não nega

A empresa responsável não respondeu ao 'Justiça pra Todos', não afastou o vigilante, para averiguações, nem apresentou exame toxicológico

Funcionários da empresa Essencial, lotados no Fórum de São Gotardo

Manoel Almeida*
29 de março/2025

Um dos três vigilantes (foto) que me abordaram durante a operação do dia 5 de dezembro de 2024 (PAU DA BARRACA), no Fórum de São Gotardo, apresentava sinais de uso de substâncias psicotrópicas. O funcionário é terceirizado, tem porte de arma de fogo e continua trabalhando "normalmente".

O "Justiça pra Todos" (JpT) fez contato com a empresa Essencial Sistema de Segurança — que presta serviço de segurança armada para o Tribunal de Justiça de Minas — por diversos meios (via email, via site institucional e via ofício), fundamentando a suspeição. O JpT solicitou exame toxicológico do vigilante, mas não obteve resposta até a presente data.

A ação do vigilante foi gravada, assim como a dos demais agentes envolvidos na operação (um total de DEZESSEIS, todos armados). As imagens foram retidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o TRIBUNAL DO CRIME. O ofício, contendo a identificação do agente, foi protocolado no dia 21 de fevereiro. O documento é de conhecimento do TJ de Minas. O TJ, assim como a empresa terceirizada, não se manifestou sobre o caso.

(*) Empresário desde 1997, advogado há 15 anos, atualmente licenciado, jurista, crítico, comunicador e comentarista, pós-graduado em Direito Civil e Direito Processual Civil, ex-servidor público judicial, cursando Tecnologia em Investigação Forense e Perícia Criminal

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